Minha paixão pela leitura começou bem cedo. Os primeiros livros
que li (livros mesmo, com muitas páginas), pelo que me lembro, foram O
Pequeno Príncipe, que minha mãe comprou pra mim quando eu devia ter uns 7
ou 8 anos, e um sobre Mitologia Grega, presente do meu tio Antônio.
Antes dos 10 eu já tinha lido boa parte da coleção da Inspetora e dos 12
aos 17, mais ou menos, adquiri quase toda a coleção da Agatha Christie
na banca da esquina, eram mais de 70 livros. Sim, eu os devorava, quase
que literalmente, rs...
Com o passar do tempo troquei os romances pelos textos técnicos, e à exceção de Harry Potter, que li os 4 primeiros de uma só vez em inglês logo depois de assistir ao primeiro filme e me apaixonar, confesso que hibernei para as letras "só por ócio" por um bom tempo. Foi um livro da Zíbia Gasparetto comprado na revista da Avon que me fez, no ano passado, dar um fim repentino a essa era glacial. Parece que redescobri o gosto pelas palavras, esse burburinho que a gente sente dentro conforme mergulha na história e a sensação de pesar quando chega na última página.
Enquanto vou lendo, marco a lápis o que me toca, rabisco na margem, tomo notas. E no final, dá vontade de compartilhar, de dizer pro mundo "Olha, esse livro é bem legal" ou então "Sei lá, meio estranho, não gostei muito". E como escrever já faz parte de mim, resolvi escrever sobre o que já li e de repente assim incentivar você a ler também. E como não há vida sem café, definitivamente o melhor acompanhante para um livro no fim da tarde, essa série se chamará "Café com Livro". Vem comigo!
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Adultério, de Paulo Coelho
"O amor não é apenas um sentimento; é uma arte.
E, como qualquer arte, não basta inspiração, é preciso muito trabalho."
Confesso que estava querendo ler esse livro há muito tempo... por causa da capa! Sim, adorei as cerejinhas. E conforme ia avançando nas páginas, percebi que o livro se tratava dos devaneios de uma mulher insatisfeita com a vida perfeita que levava, bem parecidos com as crises existenciais que podemos ter eu ou você, apesar de todas as coisas boas que temos. A eterna insatisfação do ser humano, retratada com maestria pelo autor.
E apesar do título, é um livro que fala de amor. Amor pelo próximo, amor que se transforma ao longo dos anos, a falta de amor, amor próprio. Não posso dizer que amei a história, mas ela me fez agradecer, uma vez mais, a conquista que é se conhecer um pouco mais a cada dia e de se bastar com o que se é.
Me pareceu bem interessante o livro, fiquei com vontade de ler.
ResponderExcluirQue legal Andréia!! Depois passa aqui pra dizer o que você achou. Beijinhos!
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